Amar o que virá
Caminhar por novos territórios para pensar e fazer o inédito, inventando outros sonhos. Renascer pelo encantamento com o mundo. Ser a surpresa bem-vinda, a companhia espontânea, ser o desejo pelo o que está por vir.
Tornar-se esperança intuindo sobre o que os olhos ainda não veem, mas o coração já sente.
Escutar-se. Pressentir.
Aprender que coisas boas acontecem a todo instante - é preciso olhar devagar, é preciso comover-se para enxergar.
Querer a vida corajosamente, sabendo que viveremos calmarias e tsunamis. Poder acolher lágrimas e provocar sorrisos. Ser cais, alçar âncoras cartografando estrelas para descansar o olhar e a mente em horizonte celeste. Pausar. Flutuar, sem esquecer as rotas para a terra firme.
Maturar-se. Engrandecer-se. Agradecer-se.
E, apesar do inesperado irreversível que nos rouba a paz, construir dias melhores.
Ser ninho. Ser lar. Dizer sim. Dizer não. Dizer. Não obrigar-se a nada. Não calar. Agregar.
Lembrar sempre: a lua é flicts! Sempre existirá um lugar!
Gravar o afeto em palavras e ações e, assim, eternizar. Aceitar os convites da vida. Arriscar. Fazer da alegria uma boa companhia. Estar perto das árvores e dos livros. Afirmar o que fortalece, encoraja e desafia. Ampliar o mundo. Ser poesia.
Amar o que virá!
Árvore Vermelha Ateliê
Poeticamente presente
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